Reforma Tributária! Quem deixa por último paga mais caro

Postado em 16/04/2025


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A Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional e agora em fase de regulamentação, promete simplificar o sistema de tributação sobre o consumo no Brasil. No entanto, como toda grande mudança, traz consigo um complexo processo de adaptação, com impactos significativos para empresas e empreendedores. O advogado tributarista Alison Fernandes analisa os principais pontos dessa transição e seus efeitos práticos no dia a dia dos negócios. A reforma extingue cinco tributos existentes – ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI – e cria três novos: IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): unificação de ICMS e ISS; CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): fusão de PIS e COFINS; IS (Imposto Seletivo): tributo sobre produtos considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente. O objetivo principal é simplificar a cobrança de impostos sobre o consumo, reduzindo a burocracia e os conflitos entre estados e municípios. No entanto, a transição para o novo sistema exigirá tempo e investimento por parte das empresas. Um dos pontos mais sensíveis da reforma diz respeito às empresas optantes pelo Simples Nacional, regime que abrange a maioria dos negócios no Brasil. De acordo com Alison Fernandes, essas empresas terão a opção de permanecer no sistema atual ou migrar para o novo modelo. A escolha, porém, não é simples. Se a empresa decidir continuar no Simples, não poderá repassar créditos de CBS e IBS aos clientes, o que pode afetar sua competitividade em determinados mercados. Por outro lado, a migração para o novo sistema exigirá um custo adicional de adaptação, incluindo treinamento de equipe e ajustes nos processos internos. O governo estabeleceu um prazo de sete anos para a implementação completa da reforma. Durante esse período, as empresas precisarão lidar com dois sistemas tributários em paralelo, o que demandará: Investimento em capacitação para que contadores e gestores entendam as novas regras. Ajustes nos sistemas de gestão fiscal para atender às exigências do IBS e CBS. Análise estratégica para decidir sobre a migração ou permanência no Simples Nacional. Segundo Alison Fernandes, as empresas que se anteciparem nesse processo ganharão eficiência e evitarão problemas futuros. A preparação desde já é fundamental para aproveitar as vantagens da simplificação tributária sem comprometer a operação do negócio. Assista:

 

Fonte: Reforma Tributária! Quem deixa por último paga mais caro